Marie Bonaparte, uma chittah confessa, sumariou as ideias do velho Sigmund: o sentido da duração do tempo tem origem na percepção do sentido (da duração) da nossa própria vida. Está bem, Marie: se estivermos distraídos o tempo passa. Olha que novidade. Eis senão quando uma bala nos assobia nos bigodes ou uma metástase se escapa para a ampola. Nessa altura a nossa vida encolhe-se tanto que a podemos sentir na língua, e o tempo passa a ser apenas um reflexo, instantâneo, do nosso sorriso. Não é?
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