Na História das drogas, tabako seria o nome que os cubanos pré-Fidel e pré- Colombo davam às folhas do dito enroladas e prontas a fumar. Seria: nesta área há muitos criativos. Esperei o debate público e parlamentar sobre a proibição do coiso para ver se destapavam a careca. Em vão. O aspecto que me interessa não é médico nem legal, isso fica para quem sabe. O que me interessa são os fundamentos da estratégia. Não por acaso, a coisa começou nos EUA, berço dos quadros experimentais do controlo cognitivo dos comportamentos. Asch, Sheriff, Hollander e muitos outros trabalharam, a partir dos anos 50, os factores que levam as pessoas a adoptar novas atitudes face a velhos problemas. Isto cruza os estudos sobre o conformismo com os da inovação minoritária e é, evidentemente, muito abrangente. E a careca é brilhante: por que motivo não se continua a permitir a existência de dens públicos ( reaturantes, discotecas, cafés) para fumadores, onde os santinhos estão dispensados de entrar? A resposta é evidente: não se trata de proteger os ex-fumadores, trata-de de extinguir, pura e simplesmente, o acto de fumar. O pessoal irrita-se com o lado holístico da coisa, mas a verdade é que não poderia ser de outro modo. Estes cruzados foram minoritários no início, e só continuaram porque seguiram a cartilha: não há excepções. Quanto mais difícil é batalha de mudança de atitudes e de comportamentos, mais essencial é convencer as pessoas sobre a natureza radical da mudança. A permissão de santuários nicotínicos daria sempre a ideia de que eles estão disposto a negociar. Não estão: se o fizessem, perdiam.
Sr. Pedro Caeiro: Sabendo que é adepto fervoroso da actividade piscatória na sua vertente lúdica, deixo-lhe aqui convite para visitar a ilha de S. Miguel e experimentar as trutas da Lagoa do Fogo (época de 01/05 a 31/10). Para lhe aguçar o apetite deixo igualmente convite a que visite O Catilinário (http://ocatilinario.blogspot.com)
Obviamente ambos os convites são extensíveis a outros marinheiros, designadamente ao VLX.
Deixei mensagem idêntica no seu post mais recente, mas repito-o aqui prevenindo a hipótese de aquele já não lhe valer leitura de comentários.
Estou surpreendido com a fulminante rapidez da resposta. O vício deve ser forte... Aproveitei para enviar mensagem por email (sos) facultando identidade e contacto.
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