Foi em 1810 que o último soldado estrangeiro pisou solo nacional com intenções malévolas. Se compararmos com o panorama europeu é uma coisa boa, não esquecendo que as fronteiras permanecem imutáveis desde 1640 ( descontando Olivença, perdida precisamente na altura da 3ª Invasão francesa). Estabilidade, homogeneidade religiosa e linguística, paz. Desconheço por que razão não valorizamos estes remédios venenosos. Suspeito que nos agrada mais o veneno - isolamento, anomia - do que o remédio: sossego, poucos cemitérios militares, ausência de contas por ajustar. É natural que, num país que ficou à margem das grandes convulsões modernas, o discurso ressabiado - por vezes justo e certeiro- obtenha sucesso. Também é natural que a saudade - um barco dentro de uma garrafa - seja o sentimento nacional.
Tens e és inestimável. O que eu queria dizer é que os espanhóis aproveitaram o contra-ataque ( que culminou na batalha de Vitória) para não devolver Olivença. Abraço Filipe
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