Que ainda não é desta que o PSD se encontra. É o único partido no qual me filiarei quando tiver maturidade suficiente ( aguentar jantares em pavilhões, reuniões e essa coisada toda). É o único partido moderno e popular, porque foi criado quando o país chegou ao século XX e porque assentou na gente que respirou essa mudança. Sofre com Sócrates como é natural que sofra com qualquer rival pragmático, mas tem a vantagem de ver o PS sofrer também. O que é deveras assinalável. Será porventura soberba minha - ignoro os intestinos do processo - mas parece-me que hoje os barões não querem saber do partido. Os barões eram importantes quando viviam o partido: aumentavam o nível, assobiavam de longe, tocavam o sino. Exerciam influência e só ocasionalmente exigiam poder. Agora apenas existem pequenos prebostes atarefados e enérgicos, e as pessoas ( não só os militantes) sentem-se desorientadas. Se o líder socialista é pragmático e só pensa no amanhã, cabe ao PSD fazer precisamente o contrário: estudar, pensar e, se preciso for, dar de barato uma corrida eleitoral. Insistir, mesmo sabendo que aquilo que se pretende não funciona, é um princípio ( confucionista) para os tempos difíceis. E os próximos tempos serão difíceis.
Concordo inteiramente mas penso que é importante que haja uma reformulação no partido e um novo líder. Enquanto a liderança do PSD,(e com todo o respeito que me merece) estiver entregue a Marques Mendes Sócrates pode dormir descansado. E isso é mau. Aumenta-lhe a arrogância.
Filipe, você anda mesmo a dormir melhor, já regressou ao planeta Terra? :):) (Ou então sou eu que tenho menos insónias e ando menos irritada com o balouçar deste navio!) «É o único partido no qual me filiarei» RIGHT AND WRONG: é justamente porque as pessoas não têm essa coragem que a coisa está como está. Com medo do "ferro" do engagement na loja, é claro que não podem influir em nada, e aquilo fica à mercê dos que nós deixamos que por lá andem, ponham e disponham. Também por essas e outras, quem poderia sentir o apelo de "tomar o leme"da loja em nome da boa política, foge a 7 pés... Não se reconhece na representação física do ideal. Pudera!!! «Exerciam influência e só ocasionalmente exigiam poder». Rigt! Bons tempos em que assim era. E em que os petits engagés podiam também pôr ordem nas hostes e regressar a casa sem exigir nada em troca. Acho que a culpa é muuuuito nossa!
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