Se Sarkozy o fez, fez bem. Mas tivesse Zapatero libertado os reféns, ao mesmo tempo em que por coincidência vendia 268 milhões de euros de tecnologia espanhola ao amável regime líbio, os fraldiqueiros do costume não se calariam: "oportunista politicamente correcto", "invertebrado" e "aldrabão". Depois viriam as habituais ladainhas de costureira excitada sobre a virilidade do charuto de Churchill e a rectidão dos bigodes de De Gaulle.
Fral, fral... Sabes muito ó ribeirinho (gosto desta e não é que eu já só te vejo nesta imagem, talvez com fatos um tudo nada mais claros :))) Agora que deste em sucha, acho que se te aplica bem a máxima de Almeida Santos: para os amigos, tudo; para os inimigos, nada; para os outros, cumpra-se a lei.
Apesar de ser de direita, e não de esquerda, o que permitiria que se cuspisse então o habitual chorrilho de idiotices, Sarkozy tem uma outra coisa que poderia levar a ser criticado.
É francês, e a França já não está "in". Apesar de ser francês, e portanto ter imediatamente meio caminho andado para ser carimbado com todos os insultos possíveis pela direita, esta até tem estado relativamente calada.
Será que o internacionalismo ideológico já se expandiu de tal forma que até a francofobia da direita cai perante ele?
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.