Não há amor como o primeiro? Ainda bem. A fixação adolescencial na primeira experiência - somos tão adoráveis que quem primeiro o reconhece ganha um estatuto especial - escarnece e nem os ossos aproveita. Morte, parto, abandono, duração: nada disso existe no primeiro amor. Tipos excepcionais desenvolvem uma obsessão doentia e saudável. São raros. O primeiro amor é o rapaz do tambor, tão engraçado quanto inútil. Há quem se escandalize porque pensa que o amor foge ao sentido prático. Se os deuses assim pensassem, seríamos todos sacerdotes.
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