Pacheco Pereira declarou guerra sem ambiguidade, outros o farão também. Eu, espectador inexperiente, provinciano e comprometido, aguardo tranquilamente o dia em que me possa filiar no PSD e contribuir com o que sei fazer, sem ter de pagar favores, aturar reuniões intermináveis e visitas guiadas pela mão do aborígene local. Pelos vistos esse dia ainda vem (muito) longe. Julgo, no entanto, ser um erro a diabolização do actual PSD via desqualificação sistemática de Menezes. O Churchill que tantos apreciam lembrava, em River War, que um homem suporta melhor o insulto pessoal do que o insulto ao grupo ao qual pertence ( raça, religião, bairro, etc). Ora, seja como for ( e não foi muito diferente do tempo em que os delegados ao congresso eram escolhidos através de fidelidades e compromissos concelhios), o povo do PSD elegeu Menezes. Passar (abruptamente) a esse povo um atestado de estupidez é capaz de não ser boa ideia.
Anda a ler A Sabedoria das Multidões (The Wisdow of Crowd), de James Surowiecki? :-) Digamos que a sobranceria, a falta de trabalho e de respeito pelos militantes anónimos do PSD ( e já agora, as caixas de multibanco) estão na essência da vitória e da derrota.
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