Diante do perigo o tempo pára. Bem, nós paramos e julgamos que o tempo nos obedece. Os caçadores de leopardos sabem-no, os cancerosos idem. No prazer o tempo também pára. Aquele centímetro de pele que parece não mais acabar, aquele pedaço de alvorada diante das encostas vermelhas de Céret que nos faz desejar que o dia não nasça. Tudo muito bonito, mas estranho. Ou talvez não. O perigo e o prazer são marcadores mortais. A tentativa do domínio do tempo é da ordem da razão, esses marcadores habitam outras caves. Quando aparecem, turbulentos e majestosos, apercebemo-nos que não sabemos nada.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.