Talvez seja culpa da minha costela republicana, mas gostei mais da resposta de Zapatero do que da do Rei. Para além disso, não gosto de ordens dadas em tom de pergunta.
Eu não sou muito republicano - pelo menos naquele sentido mitico anti-clerical pré-Salazar de que o Dr. Soares e confrandes tanto gosta de referir. No entanto, se um Burgesso eleito, por exemplo, nas ilhas Caimão, sugerir repetidamente que se estivermos próximos da caixa craniana do Sr. Sócrates se pode ouvir o mar, eu esperava que o Anfitrião que me convidou pusesse o Caimão Burgesso na ordem. Se tal não acontecesse, levantava-me e ia-me embora! Dito de outra forma, a 'pedagogia' da democracia, na versão delicodoce de afagos ao "bom-selvagem" foi chão que já deu uvas - pelo menos para mim, que sempre suspeitei de Rousseau e que perante a invocação das inspirações de revoluções afrancesadas penso em comprar um colar de alhos e em ter sempre á mão um crucifixo.
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