A professora entrou no curso que não quis, foi dar aulas porque não havia alternativa, suporta os 100 km diários à custa da fluoxetina; o rapaz já conheceu à mãe dois namorados, janta comida de plástico com a televisão por companhia, tem as estantes do quarto cheia de jogos de vídeo; a rapariga come duas novelas por dia, nunca leu um livro até ao fim, não quis a avó entrevada em casa porque é chata. Depois, como que por milagre, esta gente deveria passar os seus dias numa escola marcada por uma "cultura de excelência e de rigor".
Viva Mas essa gente não precisa de passar os dias na escola. Basta ir lá de vez em quando e fazer umas provas correctivas... até ao 12º ano. Cumprimentos
Há de tudo... e há os miúdos que apesar de estarem numa escola de pouco rigor, de descenderem de famílias incultas e/ou desestruturadas conseguem ser os melhores. Acho que a isso se chama resiliência. Uma das minhas melhores alunas de sempre, 13 anos, boa colega, dava apoio na sala de estudo, equilibrada, simpática e educada vinha de viver o divórcio litigioso dos pais com porrada e peixeiradas públicas. Mas esses são a excepção. Uma boa escola pode fazer muito pelos outros, mas os milagres são poucos.
Em grande forma, Filipe. Para quando combinamos um festival pantagruélico de trazer por casa? Anda a fazer-me falta um programinho assim. Abraços, Vasco
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