"As mulheres divorciadas têm dificuldade em ter namorados por causa dos filhos", explicava-me um jornal no outro dia. Ao que parece, os meninos vigiam e controlam, as senhoras sentem-se culpadas mas ansiosas por serem "livres de novo".
Conheço uma senhora que teve três namorados ao longo do casamento e ainda assim criou quatro filhos. Esta mulher trabalhava durante o dia e divertia-se com o namorado ao final da tarde; depois ia para casa, ajudava os filhos nos trabalhos da escola, punha o lombo a assar no forno, arrumava a cozinha e deitava-se ao lado do marido. Quando os filhos cresceram, divorciou-se. Não se lamentou, não deu justificações. Nuncaquis ser livre.
Essa está boa! Mas como é que é possível que se aguente um casamento por causa dos filhos? À primeira vista até pode parecer uma decisão lógica, mas temos que ver as coisas sob outra perspectiva: quando um casamento corre mal já se vêem os sinais muito antes, antes até do casamento. Assim sendo, nem se deveria ter cometido o erro de casar. Mas isto sou só eu.
é fácil demais pôr a responsabilidade nos filhos. As mulheres divorciadas e com filhos não têm namorados porque não querem, voluntária ou involuntariamente.
É um belo remate, "nunca quis ser livre". Ao menos teve a decência de "não se lamentar".
Julgo que a "ciência" está em nunca trocar a ordem e, colocar o lombo a assar antes do divertimento com o namorado e depois de se deitar ao lado do marido...é que, pode começar a cheirar a esturro... ;))))
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