Uma fotografia antiga do riso dos nossos filhos é um bom exemplo da litigância da memória. Sem dúvida que também sorrimos com ela nas mãos, mas engolimos uma tristeza imensa. Não é só o requerimento oficial da velhice que incomoda. A memória , nestes casos, vive, e isso perturba. Fomos feitos para separar tempo e saudade, lugar e retorno. Os filhos crescidos dizem-nos que o tempo passou, mas que a saudade é impossível pois que eles nos beijam todos os dias. É uma guerra lavrada num armistício.
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