Ser duro com as crianças é uma doçura. Não falo da pior dureza: o desinteresse, o enfado, a super-protecção ou o caos. Falo de outra, da que liberta. Regras simples e duras ( como com os cachorros) delimitam o território e esclarecem os papeis. Não é suposto o cão morder o dono, não devia ser tão frequente os meninos mandarem os papás à outra parte. O respeito por essas regras é o respeito pela nossa função. Isto as crianças percebem bem quando sentem que os pais não se tentam livrar delas na primeira oportunidade. Uma mãe que é inflexível com os modos à mesa mas que brinca com a criança depois de chegar a casa estafada cria um laço para a vida. Tal como os animais não devem dormir na nossa cama, também as crianças devem ser duramente expulsas da relação dos adultos. Isto significa que não há nada melhor do que adormecer com um bebé, mas que quando ele cresce devemos abster-nos de discutir - com aquela amargura com que os casais discutem - à sua frente. As regras são para todos ou não são para nenhum.
Vou pendurar o "odi et amo" (LVIII) na porta do frigorífico. Para quando chegar a casa estafada. P.S Totalmente de acordo mas não deixei de me lembrar de uma amiga quando ela me perguntou se nós conseguiamos fazer aquilo que o Brazelton diz; respondi-lhe que não; era mais ou menos como a Bíblia: sabíamos o que era certo e depois fazíamos tudo ao contrário.
hm, se tenta fazer como o Brazelton mas depois saí ao contrário a criança nota que tentou e está tudo bem. Elas são inteligentes e ao contrário dos adultos com elas resulta tentar não esperam só resultados.
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