Recordo-me de Soares: bandeiras pretas da fome em Setúbal, o cinto apertado, uma adesão à CEE que iria ser uma catástrofe nacional. Recordo-me dos tempos de Cavaco: o país era uma miséria entregue aos patos bravos, Cavaco era o eucalipto que secava tudo à sua volta. Recordo-me dos tempos de Guterres, o Indeciso: dinheiro deitado fora, um país transformado numa cloaca que trocava orçamentos por queijos, o "pior governo desde o tempo de Dª Maria". Recordo-me de Durão Barroso: um saco de gatos que Paulo Portas iria romper, um MNE despedido por causa das notas da filha, um governo tão improvável que acabou como acabou. Recordo-me de Santana. Todos nos recordamos. Agora temos um autista autoritário, um defensor do Estado Social que deveria acabar, um exterminador do Estado Social que deveria defender. E se for buscar o grande Fialho ainda nos rimos mais.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.