Escrevi aqui em tempos que Ratzinger iria lutar rua a rua, porta a porta, e não me enganei. Não é necessário dramatizar a recusa de alguns académicos italianos: uma certa esquerda europeia nunca foi boa de ouvido ( fazia sempre orelhas moucas os gritos dos torturados mesmo ali ao lado). Este Papa é perigoso porque escreve, pensa e discute. Pode-se concordar ou criticar, mas é assim. E esta foi mais uma batalha ganha: o auto-declarado inimigo nem quis combater.
A informação é incorrecta: ninguém proibiu a intervenção de Bento XVI, foi o Papa que decidiu não ir à Universidade quando tomou conhecimento da polémica.
Quem é que disse que alguém proibiu. Os "ditos" tolerantes ruminam - já ruminaram sobre "O Código Da Vinci" (não disse Mario Soares tratar-se de uma leitura obrigatória...), ruminam quando qualquer pároco abre a boca, e ruminaram agora.. Eu também deixaria estes ruminanates a pastar...
Então, olhe, Filipe, confesso que não percebi. "Iria lutar rua a rua" e "pensa e discute" e, afinal, o valentão fugiu deliberadamente à "luta" e à "discussão"? A ideia que dá é que Ratzinger quer lutar manchete a manchete e boato a boato, talvez seja estratégia de algum assessor de imprensa modernaço aterrado no Vaticano. Um pouquinho de lógica às vezes também faz falta...
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