Não me parece um
cenário extremo. Se levarmos a sério o ar prenhe com que políticos, analistas e bloggers analisam a coisa, um PM como este não serve o país. E o que dizem? Que o país percebeu que o PM é um aldrabão eventualmente ( senão decerto) corrupto, com um passado que desenterra minhocas a cada meia cavadela. Não amaciemos as coisas.
A conclusão a tirar desta avaliação só pode, logicamente, ser uma:
este homem não é bom. Então o passo seguinte tem de ser a sua destituição. Curiosamente, não ouvimos o apelo da selva; Jack London está surdo.
Outra conclusão se impõe. Se não querem a demissão imediata do PM, afinal não é o interesse nacional, esse espermatozóide desorientado, que engravida os defensores da ética. O que dá jeito é Sócrates apodrecer no seu posto; e que se lixe o interesse nacional.
Muito eu gostaria de ver novas eleições provocadas por um diploma domingueiro ou por um indevido subsídio de 1989: não valem menos do que um Henrique Chaves e, quem sabe, poderiam ser o estímulo para limpar muita coisa. Talvez excessivo, não é?