O secretário de estado Walter Lemos lembrou ontem, no telejornal das 13 horas da SIC, e a propósito da dívida de 3 milhões de euros que a Fenprof reclama, que quando as aulas de substituição foram anunciadas a mesma Fenprof disse que eram um "ataque aos professores porque estes não faltam assim tanto". Eu também me lembro. E muito bem.
Já alguém disse que o "Eduquês" tem vida própria, e também já própria semântica. Nesta lógica desfasada (da realidade...) o que me dizem os meus amigos (com filhos) é que convem ter um pé-de-meia (e os inevitáveis 'conhecidos') para as escolas privadas (em Lx,parece ser a regra para quem pode ou consegue mobilizar avós..), para os explicadores e para todos os 'serviços' que se 'desenvolvem' no apodrecimento de um sistema onde, por um lado, se tenta cortar a despesa (demasiadas vezes, de qualquer maneira!) ou remediar asneiras antigas (tipo "a paixão" onde se esquece que esses estados de alma, se motes ditos aos miúdos, significam desresponsabilizacão) e, por outro, se continua a fazer de conta que demasiadas e difusas irresponsabilidades e espirito calão-minimalista são ficções dos ministérios. No caso das aulas de substituição, o que chateia é ter sido o ministério a dar 'ordens' - e a constatação que a Escola se estava a marimbar para o que acontecia aos meninos (e meninas) nos 'feriados'.
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