Caro Mar Salgado, Cada vez mais, insistentemete, visita do seu blog, não deixa de me surpreender.
"Ontem", foi a helenista; hoje um dos maiores poetas russos/judeu do século XX.
Ossip E. Mandelstam "chacinado" fisicamente, na Sibéria, no hediondo universo Stalinista (que muitos querem apagar, trocando-o pelo universo hitleriano!...). A sua morte só foi conhecida sete anos após e "encostada" a obituário oficial e falso publicado nos jornais do regime.Felizmente, Serge Karsky, em Poésie 45 deu a penosa notícia e de modo verdadeiro...
Deixo-lhe, porque não domino a lingua russa o suficiente, para lho deixar na lingua original, um poema que saiu num notabilissimo prefácio, de Nikita Struve, aquando da publicação, em francês de "Le Bruit Dua temps":
"-Em me privant des mers, de l'élan, de l'envol, -Pour donner à mon pied l'appui forcé du sol: -Quel brillant résultat avez-vous obtenu? -Vous ne m'avez pas pris ces lévres qui remuent!"
Aceite os protestos da minha admiração, agora, ainda maior, repetindo-o: "Mandelstam sempre!"
José Albergaria
PS - Ás vezes, dedilho o meu teclado e insiro (o que daí saí...) em Aqueduto Livre.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.