"Uma novidade com que fui confronatdo no meu segundo governo, e que muito me incomodou, foi a violência dos ataques dirigidos a alguns dos meus ministros, nalguns casos visando mesmo atingir a sua dignidade e o seu bom nome (...). Era convicção do governo que os interesses atingidos pelas medidas tomadas conseguiam penetrar alguma imprensa (...). Chocado com algumas atitudes do PS, cheguei a acusá-lo de dar acohimento e aceitar ser porta-voz das posições de grupos poderosos, que lutavam para manter os seus privilégios(...) A campanha de calúnias contra os ministros também não era alheia à feroz concorrência que se verificava nos jornais e à sua interpenatração com grupos económicos (...)"
O Pacheco Pereira é hoje a terceira voz ( ainda que oficiosa) do PSD e por isso o que diz tem de ser analisado de forma especial . Ele sabe bem que muito o aprecio, mas não podia deixar passar em claro o tom jocoso com que aludiu à eventual ligação entre grupos económicos, jornais e investigações ad hominem.
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