Este documento é uma antologia de banalidades e bem fez o sr. Pinto, na televisão, ao justificar a sua génese: "A partir da opinião publicada, dos líderes de opinião e da conversa de rua". É, de facto, um sinal de "crise social": a importância dada ao "documento".
Noutro dia foi o Leandro. Agora a (s) SEDES... Mas a que tremendismo de adamastores vêm estas personagens aludir? Têm saudades de algum 28? Já não há! Só no futuro Museu de Santa Comba. E há sempre um respeitoso e espedito Crespo noticioso, a emplumar-lhes a importância da "denúncia".
Por que estiveram tão calados antes, nas décadas em que se plantaram os problemas de hoje?
A propósito de crise, ainda ontem à noite, quinta-feira, tive de esperar mais de 20 minutos por vaga, para comer uns filetes de polvo com arroz do mesmo, no Aleixo.
Há aqui um efeito pavloviano: mesmo que um documento seja assinado por quem fez o estado actual de coisas, só porque pode incomodar o governo passa a ser um documento excepcional.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.