As boas almas acreditam que Camacho se foi embora porque não conseguia motivar os jogadores. Ignoram porventura o que o murciano disse sobre as intromissões de Vieira: a exigência do pedido de desculpas a Cardozo (quando saiu chateado), a renovação de Léo e, por último, a frase de despedida: a política meteu-se no futebol. Vieira levou para o clube uma filosofia de camionista: desconfia de todos, só ele é que conhece as melhores estradas e os melhores botecos, os dôtores não valem um chavo ( aqui é capaz de ter razão porque o SLB está cheio de pavões embalsamados), as autoridades não fazem nada pois não prendem os malandros que ele acha que deveriam ser presos. Não delega porque não sabe o que isso significa e às tantas pode ser contagioso. Trapattoni ganhou ao fim de doze anos e o que fez no dia seguinte? Limpou o cacifo, sorriu para as câmaras e arriverdeci. Agora vai para a Irlanda. Para ficar "mais perto da família". Se quiserem saber o princípio voltem a isto. Entretanto escrevam: enquanto Vieira mandar, nenhum treinador manda.
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