Por que motivo uma mulher prepotente haveria de ser diferente de um homem prepotente? Seja como for, o mundo agora é delas. É um mundo cada vez mais limpo, arrumado e justo; e também chato como o caraças.
Eu concordo consigo, mas não me interessa ser tão derrotista... Por isso mudava o título do seu post de "Nada a Fazer" para para "TUDO POR FAZER"...:) Em matéria de proibicionismos, certamente seria mesmo preciso moralizar os dinheiros públicos e vedar o acesso, por exemplo, aos sites XXX:) Quanto ao resto, assim de maneira descontextualizada, parece um manifesto exagero. Mas eu acho que é apenas uma questão de tempo: as lideranças femininas ainda podem ter de ser assim muito apegadas aos tiques básicos da autoridade, e por isso serão muito semelhantes entre si. Não tardará a chegar o tempo em que a vulgarização dessas situações levará à descontração e daí à diferenciação dos estilos. Como não são estúpidas, elas vão perceber que a forma de mandar pode constituir um factor de concorrência , quando o adversário for outra mulher e não forem "apenas" os eternos homens. TUDO POR FAZER...
Não vejo porquê, cara Isa: não se pode ter tudo... Cara Teresa: voltarei ao assunto, até sob a perspectiva proibicionista. As mulheres estão por detrás de muita coisa.
Volte ao tema, sim, que eu gosto muito de aprender:) Confesso que o tema me delicia e tenho - provavelmente como qualquer mulher -, algumas ideias claríssimas sobre o assunto, depois de um tempo muito considerável de vivência (sobrevivência...) na selva do poder:) O mais engraçado é que nenhuma formação na área da gestão de pessoas e da liderança (entregue aos da sua área, Filipe!), admite a especificidade da questão. Ora, se o princípio me agrada, já acho revelador que o discurso oficioso venda depois outra teoria:) porque isso vem provar, não qualquer dualidade, como pretendem, mas apenas que os arquétipos da doutrina dominante têm de ser alterados. Agora, que é sempre divertido ver os homens a discorrer sobre o exercício feminino do mando ... lá isso é! É raro que não reajam sempre com o seu melhor lado libertário... Concordo consigo, "por trás" ou não, isto tem muito que se lhe diga:)
a justa indiferenciação de oportunidades e cargos, dissolvendo velhos arquétipos, só chegará, no dia, em que no Parlamento possam ter assento, tantas mulheres pouco brilhantes e ineficazes, quantos os deputados masculinos, que por lá param. Só quando as mulheres tiverem direito à incompetência, em função do cargo e não do género, é que se terá progredido, de vez. Mas, não me custa admitir que o "autoritarismo" feminino, até a ver,seja superior ao outro. É uma espécie de hiper-correcção.Na Linguística, aprende-se, que certos falantes, dizem "voi" e "vosta", por serem naturais duma zona, onde se dá, em relação à pronúncia-padrão, a troca fónica oposta. Trocas que têm a ver com raízes linguísticas, muito antigas, como por ex., o galaico-português.
hehehehe isto tudo me fez lembrar uma noite etilica animada nos anos 90 em londres no dept de gender studies da univers. que eu estava inserida quando depois de muita discussão a respeito das diferenças de genero e poder e bla bla bla....uma grande (mulher!) sai com algo assim...."tantos homens foram necesssario para construir a historia da Inglaterra e bastou uma so mulher para destruir tudo" ...eu particularmente tenho mais medo de uma mulher prepotente do que de um homem prepotente....afinal aquela estoria da sindrome pre menstrual...hehehe conversa para boi dormir. Innit?
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