E Alberto J. Jardim contará, como tem contado até agora, com a compreensão de muitos. Pacheco Pereira, na Quadratura, costuma dizer que são apenas "excessos de linguagem" e que Jardim "dá o flanco"; a direita marialva, num alarde homoerótico envergonhado, adora o estilo "corajoso" e "politicamente incorrecto". E assim ficamos, numa espécie de colonialismo endémico que permite aos outros o que não toleramos em nossa casa. Quando um participante numa manifestação não autorizada for identificado pela polícia ou quando a ASAE fechar uma fábriqueta de beldroegas enlatadas ouviremos então os lamentos (carregados de autoridade moral) pelo estado calamitoso da pobre democracia continental. Quanto a Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, deve estar muito satisfeito com mais esta "manifestação de excelência do espírito democrático". Talvez copie o exemplo e mande fechar a AR da próxima vez que cá vier o rei Juan Carlos. Pode ser melhor para o turismo.
Não sei como se faz, mas que há muito tempo é urgente apear esse peripatético Jardim, é. A coisa está a atingir as raias da insanidade mais grotesca, pois já mete o PR (ex Sr. Silva) e o bom nome de deputados legalmente eleitos. Só resta esperar que ele "caia da cadeira" ou que a ilha se torne independente mais as suas bananas e vergas.
No cinema os irmãos Coen ganharam um Oscar dando largas à sua loucura e Bardem levou a estatueta sem movimentar um único músculo do rosto. O ensaio da loucura está na moda no cinema, por que não também na vida real?
É verdade Filipe: mal vislumbrou Fialho as ganadarias que se estreariam em são Bento pouco antes da sua morte... e como a industria do turismo decairia tão fundo. :-/
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