TEIMOSA PERSISTÊNCIA: duas horas e meia sem netcabo. Logo hoje. Foram sucessivas tentativas mas o sistema dizia-me sempre o óbvio, logo na primeira hipótese concedida: "não deve estar ligado à rede". Pois não, sou cliente da netcabo. Mas vou deixar de ser amanhã e ficarei ligado.
Ó Vasco, deve ter sido por isso que o FC Porto retardou o 2-0. Não sabe a fiesta que perdeu. Foram olés desde o 1º minuto, estocada logo para ferir a sério, bandarilhas na 1ª parte; depois orelha a orelha na 2ª, mais um naco de toucinho, Lucho quase dava o golo de bandeira mas o matador Lisandro tratou logo de acabar com o animal que, antes de sucumbir, ainda esperneou (um expulso). Houve, portanto, um tratamento cordial para com o (repetido) "clube visitante", cujos adeptos puderam aliviar-se nas casas de banho do Dolce Vita até perderem o medo. Só apareceram na 2ª parte e, então, o FC Porto começou o grande espectáculo. Já vi cornos mais mansos, mas a arena não deixou de exultar. A música final dos portuenses Trabalhadores do Comércio foi só para sossegar a saída do autocarro que o "clube visitante" levou para o estádio. E, como sempre reclamam, saíram mesmo ao som de "Chamem a Polícia". Já agora, o Rui Santos conseguiu passar uma hora e tal sem falar no FC Porto. Prò ano dizem que não percebem o que lhes escapa e a razão de ser de tanto atraso competitivo e de pontuação na tabela. Para um dia completamente normal, o outro habitante lisbonense em trânsito levou que contar. Bom mesmo é jogarem entre eles: entretêm-se, confiam em milagres e ficam sem conhecerem como é o resto do mundo.
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