O Público interroga-se sobre se Manuela Ferreira Leite "foi ver o neto ou se se trata de marketing político". O facto de MFL ter dito ( porque lho perguntaram) que interromperia a campanha se a criança nascesse antes das directas não é suficiente para a jornalista Filomena Fontes. Este jornal Público está a tornar-se numa verdadeira osoboe soveshchanie.
Bom dia FNV, Não sei o que quer dizer "osoboe soveschanie " mas dito por si estou de acordo o "Público" está a tornar-se uma verdadeira porcaria. Bom fim de semana
Caro Paulo, Não percebo o seu comentário. Não há aqui contradição nenhuma. Quando muito pode dizer que há excesso de zelo em tentar proteger o voto. Mas isso é um direito que assiste às pessoas (e que não se encontra dimunuído por serem militantes de um partido). Claro que pode haver leituras políticas sobre essa opção de não revelar o voto. Eu, por exemplo, tenho a minha: não se responde a perguntas feitas com o único intuito de alimentar polémicas estéreis que em nada interessam a uma discussão elevada. Admito que outros pensem de outra maneira. Ou seja, esta parte pode dar azo a interpretações mas é o mero exercíciod e um direito. Interromper a campanha para visitar a família é do foro mais privado e intimo que pode haver. Suponha que um dos filhos de um dos candidatos tinha tido um acidente e ele tinha de ir a correr para o hospital? Achava bem que as tv's e os jornais fossem a correr atrás dele? (admito que a imegame do acidente nãos eja feliz mas apesar de tudo é comparável). Qual era a alternativa? Desaparecer sem avisar? Avisou com tempo e fez muito bem. Eu percebo que, num tempo de campanhas e excitações derivadas, muita gente não pense em mais nada e que isso gere incompreensões em quem pensa que durante uma campanha política não existe mais nada - nem família, nem outros trabalhos, nada. Mas isso resulta de, citando o nosso FJV, ter de volta à política "gente de carne e osso". Gente com vida para além da política. Que um jornal se dedique a interpretar uma atitude tão natural tem uma explicação mais prosaica: falta de assunto. E falta de bom senso, já agora. Abraço amigo.
P.S. - O argumento de "dar o flanco" é fantástico: por esse critério basta ser e existir, com vida concreta e fora dos holofotes públicos, para se "dar o flanco". Não é aceitável. É um argumento que legitima todas as invasões de privacidade.
Caro António: era uma comissão especial para condenar as pessoas durante a grande purga estalinista dos anos 30. Caro Paulo: sou um tipo simples. MFL tinha uma filha à espera de bebé em Londres. Difícil esconder isto. Uma jornalista ( Judite de Sousa) perguntou-lhe e ela respondeu. Como pode ser essa viagem anunciada um acto de marketing político? Grande e especial abraço, Filipe
Uma correcção: foi a Ana Lourenço e não Judite de Sousa que fez a dita pergunta à MFL. O facto deste assunto ter sido abordado pela primeira vez na SIC NOTÍCIAS, na casa do sócio n.º 1, ao iniciar da entrevista, talvez tenha ajudado a fermentar os macaquinhos na cabeça da FF, de tal modo que ela conseguiu ver coisas onde ninguém ordinariamente consegue. Supera de longe, o estilo metafísico do Octávio Machado....
Bom Fim de Semana, Helena
PS: Solidarizo-me com o António P. Este seu didáctico post "obrigou-me" a ir ao google 2 vezes. Inculta me confesso...
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