O IDT colocou no seu sítio um "dicionário de calão" do drogado (ou do utilizador ocasional de drogas). Quem não usa drogas é apelidado de "careta" ou "cocó" e isso revoltou uma catrafada de associações de pais e quejandas. Desta vez com razão. A eficácia de um documento destes é nula: o calão aprende-se na rua, custa a aprender e é para quem lá anda. Para além disso, a diminuição identitária de quem não usa drogas é jogo baixo. O IDT devia usar o dinheiro para publicar outras coisas. Eu publiquei em 2003 um ensaio sobre uma parte da História do ópio ( parcialmente financiado pela FCT) e já tentei interessar editoras por um pequeno dicionário geral da História das drogas. Ninguém quis. Retomarei esse projecto aqui no Mar Salgado pois estudar e aprender é o que faz falta. O resto é folclore.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.