Nunca hás-de saber. A inocência é assim. Com um bêbado a cantar o quarto fica às escuras. Deslizo pelos telhados a luz sobre o planalto os desertos de latão não têm fim. Eu canto o "sangue de jesus nunca me faltou" eu canto com o bêbado.
Deste génio, parido do mesmo Oeste Selvagem que me corre nas veias:
" Vivemos sobre a terra. Apresento-te a nossa casa, os nomes que damos às coisas, as honras que nos são destinadas, este corpo de sangue e nervos. Sobre ele que julgamos vivo dizes minha razão. A da vida e a de outras coisas que se percebem.
Os barcos retomam lentos o seu lugar em volta de um coração marinho. Como se morre aqui?"
A eventual resposta (o seu livro) com cheiro e peso, chegará no São Pedro, para ser calmamente sorvido no Verão. FNAC dixit!
Nem "sempre"... O JMFJ, além de excelente poeta é crítico de arte e... monárquico. Destoa completamente â beira de posts de senhoras economistas, rios e outros afluentes.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.