Um tipo simples aprecia coisas simples. Coisas de simplórios. Aprecio a ideia de prudência no planeamento de obras sumptuosas num país em dificuldades. Dizem agora que Manuela Ferreira Leite quer gastar nos desfavorecidos o dinheiro que não há para as tais grandes obras. Não me parece. Se essas obras estão planeadas, recursos terão de ser afectados. Se não temos dinheiro para os livros escolares dos miúdos, não vale a pena querer comprar casa nova com piscina. A credibilidade (também) significa convencer as pessoas que não precisam de luxos que as impedirão de ter acesso ao essencial. A megalopatia é uma ideia complicada.
A senhora quer apenas transformar em consumo público o que era para ser investimento privado. É assim como a história do coxo que mandou cortar a outra perna para ficar tudo certo. É a Teoria da Economia em estado terminal. MFerrer
Então substitui-se investimento público por consumo privado? É isso? Eu quer-me parecer que o investimento público bem planeado cria condições para minorar as desigualdades sociais territoriais, etc... Os apaniguados da MFL, tudo malta séria e credivel claro, já nos mostraram como se transforma património público em privado no caso Casino de Lisboa! Por falar em malta séria, o BPN tb é tudo malta serissima, assim tipo Dias Loureiro e o Oliveira Costa, transbordam credibilidade! Já agora convinha dizer concretamente qual o investimento público a q a sra se refere. Ajudava a injectar alguma, digamos credibilidade no debate! Cpmts
Deixar de fazer 3ªs pontes sobre o Tejo para garantir aos cidadãos o limiar mínimo de subsistência humanizada nem é uma escolha, é antes uma imposição de estadista responsável. E se garantir a satisfação das necessidades básicas é equivalente a'consumo privado'... enfim, voltámos ao liberalismo selvagem. Os males sociais e económicos não se resolverão só assim, é claro, mas aqueles requisitos são prévios, são condições 'sine qua non'. Alguém andou a descentrar o enfoque das políticas públicas, alguém espalhou o caos e brincou com coisas sérias. MFL não tem culpa nenhuma de agora ter de pôr tudo nos eixos certos. E a obra está longe de ser pera doce.
(A lógica democrática é implacável, mas às vezes demasiado célere... Era bem feita que lá ficasse o Sócrates para apanhar por conta!)
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