Vivemos sem sentir o país sob os pés, Nem a dez passos ouvimos o que se diz, E quando chegamos enfim à meia-fala O montanheiro do Krémlin lá vem à baila. Dedos gordurosos como vérmina gorda, As palavras certas como pesos de arroba. Riem-se-lhe os bigodes de barata, Reluzem-lhe os canos da bota alta.
( Velha Crimeia, 1933, trad. de Nina e Filipe Guerra)
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