O fresco da noite é uma prestação que o corpo paga aos dias pegajosos. Temos de procurar locais aprazíveis. Na falta da acácia uma varanda serve muito bem de madrugada. O fresco é nosso em força. Estas noites não são noites a sério. Não são como as do Outouno, ventosas e anunciando dias de trabalho alegre; não são como as do Inverno, em que a rua é superfície lunar e os nosso olhos fazem de sonda. Estas noites de pausa no calor são amargas, são uma dádiva que não merecemos.
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