Sim, eles não sabem. Confundem o coxear permanente com um dia mau. Na manhã seguinte coxeiam outra vez e não fazem planos nem deitam contas à vida.
Nós, em contrapartida, imaginamos um Agosto com peixe fresco na brasa, mar selvagem, ninguém à nossa volta, livros irrequietos e crianças sossegadas. Também somos um bocado como eles: não sabemos que a estrada que nos
haveria de levar ao tal lugar sossegado também fez planos. E incluem-nos.