Eles já dedicaram mais posts a Manuela Ferreira Leite num mês do que a Menezes em sete. E não poupam os adjectivos, ou seja, fazem fogo de barragem. É bom sinal. É sinal de tropa nervosa.
O que MFL gostaria de realçar e o começou por contestar foi a bondade dos investimentos. Ontem voltou a roçar esta linha, com a metáfora das roupas em saldo que não precisamos para nada. Mas cedo percebeu que esta estratégia é um valente tiro nos pés, já que os invetimentos mais questionáveis tinham sido aprovados pelo governo de que fez parte. Resta-lhe a imagem de que estamos tão endividados que não podemos gastar em nada. Ora esta ideia é um disparate ainda maior, quer do ponto de vista económico, quer do ponto de vista político. Como é que alguém pode defender em termos macro-económicos que a estratégia melhor para o crescimento económico, numa altura em que ele é incipiente e com o agravamento das diversas crises internacionais, passa por cruzar os braços, apoiar os pobres e rezar até que voltemos a ter dinheiro para investir ? Vindo de onde, já agora ? Politicamente, como pretende capitalizar as angústias das pessoas face às dificuldades do dia a dia prometendo-lhes que o melhor a fazer para mudar a situação é simplesmente nada fazer ? Chegando ao rídiculo de sugerir que nem vale a pena aparecer para dizer estas supostas evidências ?
O meu comentário relativamente a este post foi um engano. Era só para o outro. Mas quanto a este post deixe-me dizer-lhe que pela sua ordem de ideias, Santana Lopes era quem deixava mais gente nervosa, já era quem suscitava mais criticas. E apesar de tudo, nesse campeonato das reacções a disparates, MFL ainda tem que pedalar mais um pouco para chegar aos calcanhares de Menezes. Mas é preciso ter paciência, que ela vai lá ...
Este Jeronimo deixou um comentário 100% igual no blogue Câmara Corporativa. É sina dos patrulheiros fazerem figura de parvos ao tentarem tomar os outros por parvos.
Ainda não percebi porque é fazer figura de parvo repetir o mesmo comentário em posts diferentes sobre o mesmo assunto, neste caso a entrevista de MFL. Se é a minha opinião, tenho que fazer plágio de mim prórpio para que os polícias da blogosfera não reparem que é uma cópia ?! Também não percebo porque é que vez e de se comentar e contestar as ideias que se transmitem nos comentários se prefere fazer a contabilidade das vezes em que um comentário foi posted. Para estatísticas ? Ou porque faltam argumentos a acompanhar a fé na nova Senhora dos Milagres ?
Exactamente:) Dá um imenso gozo constatar os sinais de histeria autista dos gaiteiros do regime! "O pior cego"...
Enfim, convenhamos que a senhora é um osso duro de roer. Muuuuuuito duro, mesmo. Não larga. Não "perdoa". Tem a invencibilidade de quem pensou muito (e estudou). E por vezes até a candura espontânea e divertida de quem é realmente genuíno e sério. E não faz chicana.
Como todas as pessoas imbuídas de um agudo sentido do dever, MFL é implacável nas exigências. Na vida pública resulta, chama-se a isso autoridade e o povo percebe. Não concorda?
FNV, os posts e os blogs são (bem) diferentes, mas o tema sobre o qual se debruçam é o mesmo: a entrevista de MFL traduzida no meu post debruça-se exclusivamente sobre esse tema. Pode discordar dela, mas não compreendo porque insiste em associar desonestidade a um comportamento que assumo, justifico e continuo a considerar despido de qualquer incorrecção ou falta de respeito. Mas enfim, se não vê as coisas assim, lamento, mas nada mais posso fazer. Aproveito para lhe sugerir que em eventuais réplicas tente refrear a aparente necessidade de decorar as suas palavras com um insulto. Em três réplicas suas já fui chamado de patrulheiro, parvo e abelha. Não é que isso me perturbe. Mas não é bonito e não há necessidade ...
Nunca lhe chamei parvo nem abelha. Fazer figura de parvo não é a mesma coisa do que ser parvo ( já fiz muitas vezes figura de parvo e não me considero um parvo). "Tá bem abelha" é uma expressão idiomática. Quanto ao "patrulheiro" confesso-me culpado.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.