Na Tanzânia dos anos 60, a Declaração de Arusha ( 1967) declarou muito e Nyerere declarou bem: acabar com a exploração capitalista, evitar a acumulação de riqueza e caminhar para uma sociedade sem classes. A ( agro) indústria do sisal foi nacionalizada, como é evidente. Hoje já não há um problema de classes na Tanzânia. Exceptuando os empregados dos parques nacionais - e uma mão cheia de corruptos locais - todos são pobres e miseráveis. Chávez decidiu nacionalizar o cimento. Não tenho a certeza de que o cimento seja um recurso natural da Venezuela há demasiado tempo nas mãos dos abutres imperialistas. O que sei é que ainda andam por aí ( na Europa abundam) muitos dos que caucionaram os desastres marxistas e anti-imperialistas dos anos 60. E assistem, revigorados e prazenteiros, a novos desastres.
Exceptuando os empregados dos parques nacionais - e uma mão cheia de corruptos locais
-Mais uns quantos comerciantes, empregados do sector hoteleiro (alguns). Fiz o ano passado um safari na Tanzânia, estive também em Arusha, Dar es Salam e Zanzibar, e pude comprovar o que afirma. Muito pior que o Quénia, onde também estive, aliás, passar a fronteira terrestre entre os 2 países é um susto.
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