Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
Grande público! Afinadíssimos(mais que o próprio McFerrin), seguríssimos na entoação e com latim perfeito. As expressões dos elementos do público a cantar são de verdadeiro deleite. E a filmagem é genial ao apanhar esta magia, que acontece sempre que se faz música (mesmo que seja por amadores).É isto que me faz arrepiar. Para ser perfeito, faltou, a devida homenagem ao Gounod. A melodia da Avé Maria é dele. Quanto ao Bobby McFerrin, se calhar ouvi demasiados sussurros orgasmicos de Glenn Gould, e "umbdábadás" dos Swingle Singers para não lhe achar muita piada, nem sequer inovação. Adoro a doçura da sua voz, admiro a sua articulação vocal e a quase ausencia de zonas de passagem e admito que algumas das suas improvisações são bem conseguidas (outras nem tanto). Mas por si só não me impressiona. Mas dou-lhe o devido valor por espalhar Bach de um modo diferente a públicos diferentes e de o viver em palco.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.