"Alfredo! Alfredinho! morre depressa!" foi a expressão misericordiosa que Arnaldo Simões Januário* e Francisco Esteves usaram para
libertar Alfredo Caldeira. 1937 escorregava para 1938 e o
Alfredinho não chegou a beneficiar da partida do comandante do campo, o odioso
Capitão Malagueta. Ao Tarrafal chegou um oficial honrado que esteve lá tão pouco tempo que o capitão Fernando Queiroga (
Portugal Oprimido, Ed. O Século, 1974, Lisboa) omite o nome. Arnaldo e Francisco acabaram também por morrer mais ou menos depressa.
Morrer depressa só mesmo quando o remédio é morrer; nomear só vale a pena se não for para esquecer.
* Avô do
Luís Januário