O negócio do ministro Pinho com o presidente da Autoridade da Concorrência é bizarro,* mas não lança mais suspeita sobre a independência de quem é nomeado do que dezenas de outras situações (que não envolvem compras de casas), no governo e fora dele.
Seja como for, registo que os meus amigos do
Corporações - a quem anda a fugir o pé para a chinela - ainda não se pronunciaram. Devem estar a recolher informações.
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O Vital Moreira esclarece que à data do negócio nenhum dos personagens ocupava os cargos que hoje ocupam. Julgo que isso está no Expresso. A bizarria - e apenas isso - advém do facto de o negócio se ter prolongado no tempo, e esse tempo já ser o dos cargos e respectivas relações.