Um eleitor urbano, razoavelmente informado e interessado, vê e ouve o presidente do grupo parlamentar do PSD voltar à carga sobre os telefonemas de Sócrates aos jornalistas. E regista não só o tempo gasto como o tom indignado. Já enjoa. Esses assuntos deviam ser tratados por outras figuras. Sócrates telefona muitas vezes, o que obrigará, no futuro, o dr. Rangel a falar outra vez sobre o mesmo. O tal eleitor gostaria de ouvir o presidente do grupo parlamentar do PSD ocupado com outras coisas. Por exemplo, não deixar cair o debate sobre a malaise nas zonas suburbanas; por exemplo, avançar uma proposta de criação de um ministério das cidades que permitisse coordenar esforços que estão hoje desbaratados e sujeitos à guerrilha feudal-administrativa. O calibre faz o caçador.
Caro FNV, Não querendo menosprezar as capacidades intelectuais e políticas (e curriculares)do Dr. Rangel, é-me particularmente dificil ficar atenta ao que o Dr. Rangel diz. É unicamente pessoal e sei que muitos compartilham do mesmo. A voz dele tem qquer coisa de Batista Bastos...irrita-me. Como veículo tem francas dificuldades em transmitir alguma coisa, a menos que realmente nos esforcemos e o queiramos ouvir, ou acabemos por ler alguma coisa referida por ele aos media. Um nítido erro de casting.
Bom dia FNV, Já não sou eleitor urbano, no sentido que já não vivo na grande urbe, mas penso que mesmo os eleitores rurais terão a mesma sensação. O PSD ( não só o Dr. Rangel ) enquanto se entretiver com as mundanices não vai a lado nenhum. É como diz FNV : é uma questão de calibre. Cumprimentos
Há que adequar o calibre à caça,não atirar com escumilha quando é preciso zagalote e vice-versa.Infelizmente, no PSD não ligam muito ás técnicas de tiro e depois gastam cartuchos que é uma dôr de alma...
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