PARA ATÉ OS ANIMAIS PERCEBEREM: Como o que é realmente sério não se discute e é varrido para debaixo do tapete, vai pela blogosfera uma violenta discussão acerca das opiniões de Paulo Rangel sobre os animais, quando o deputado se limitou a dizer o óbvio e, de resto, aquilo que decorre da nossa ordem jurídica: os animais não podem ser titulares de direitos.
Aliás, acrescentaria eu, segundo a nossa legislação não podem ser titulares de direitos os animais e os bebés até às dez semanas de gestação.
Caro VLX, O que afirma é totalmente correcto no ordenamento jurídico Português. Em todo o caso, não decorrerá mais de uma década até os animais poderem ser titulares de (alguns) direitos com personalidade e capacidade judiciária ainda que (talvez) mitigada.
"Certo: o que não se ensina nas faculdades de Direito não existe."
Aqui há uns anos, um professor meu de Direito Constitucional falou-me justamente na defesa, por alguns constitucionalistas, da criação de uma personalidade jurídica mitigada dos animais. Uma coisa não perde validade por não subsistir no presente. Se assim fosse, a própria democracia não existiria... Dizer o contrário é ter concepções muito narrow minded.
PS: a referência aos nascituros é totalmente despropositada.
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