DIFICILMENTE COMPREENSÍVEL: Manuel Alegre diz que "dificilmente" será deputado pelo PS nas próximas legislativas, porque o PS se tornou numa "máquina eleitoralista", e, simultaneamente, critica a avaliação dos professores (também) pelos votos que se vão perder.
Adenda: O Luís Novaes Tito, na sua Barbearia, refere-se a este post com o título "Descontextualizações". Escrevi o texto acima a partir dos excertos que ouvi no telejornal da RTP1. Admito que houvesse uma certa descontextualização. De qualquer maneira, criticar o PS por se ter tornado numa "máquina eleitoral" e, ao mesmo tempo, no meio de uma crítica que se pretende substancial ao sistema de avaliação dos professores, afirmar que "a maior parte daqueles professores que vai para a rua votou no PS" e que, "com certeza, muitos deles já não voltarão a votar" parece-me, pelo menos, infeliz. Note-se: é um argumento politicamente válido, mas num registo de captação de votos de que MA parece querer distanciar-se.
Mas não será condição para ser eleito que a máquina funcione, pelo menos até ao lugar em que estiver numa lista? Eu, no lugar de MA, pediria um lugar teoricamente (pelos dados do passado) não elegível e faria depois campanha adequada para conseguir ser eleito. Isso é que seria valentia. Isso é que seria partir os dentes a quem deve estar farto de o aturar, caso coseguisse, por si, ser eleito. Então sim, toda a razão lhe seria dada...
Alguém explica a esse senhor que uma candidatura independente e federadora de todo o povo de esquerda vai falhar porque o PCP e o BE não podem perder uma única oportunidade de se continuarem a degladiar. Será que esta grande sumidade política não percebeu as forças que estão no terreno à esquerda do PS e não percebeu quais os seus objectivos ? Pobre Alegre, como foste acabar !
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