Isto repete-se. Estas mulheres não vivem nas cidades, não têm associações que as defendam, não comovem ninguém; são velhas do campo. E lá ficam, no meio do esterco e das silvas, às vezes à chuva, às vezes de saias para cima, às vezes vivas.
Don´t get me wrong. Acho impossivel alcançar o sofrimento desta senhora. Absolutamente tristissimo, extremo, mas....ainda assim, mesmo que no meio do esterco e das silvas de quando em quando estes casos tornam-se públicos e quero acreditar que vitimas e agressores recebem cuidados especiais. Por outro lado, os estupros nas prisões masculinas (especialmente) dificilmente se tornam publicos e muito menos alcançam simpatia popular. É como se fizessem parte do pacote fechado que é a prisão, é como se pagar com a liberdade não fosse suficiente. Confesso que tenho mais medo do silencio que permeia estes estupros prisionais do que aquele que sinto pelo violador da idosa. E quero acreditar que serei idosa..e quero acreditar que não conhecerei a realidade prisional como prisioneira. Mas dai tambem muita gente pensara que uma coisa não tem nada a ver com a outra...
Sim, há muitas outras situações. Por exemplo, as adolescentes e adultas deficientes mentais. No ano passado conheci no consultório dois casos em que que os pais não acharam conveniente accionar os mecanismos legais.
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