Existe uma desproporção nevoenta entre as declarações de amor e as declarações de ódio. É raro como metástase preguiçosa o humano que assume: eu cá não amo ninguém mas confesso que até simpatizo com a Miraldina. Ainda mais raro: eu odeio muita gente e odeio particularmente o meu primo Fagundes. Já o amor embala sempre, amamos e gostamos muito, até o escrevemos em cartõezinhos e nos troncos das árvores. Depois, acta non verba, tudo volta ao normal.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.