Mar Salgado

sábado, dezembro 13:

MARIA BROWNE, SEMPRE:

Quais os valores da existência
Orgulhosa destruir;
É que não há dependência
Quando não há que exigir.

Debalde, ilusão querida,
Pretendes com teus fulgores
Dourar-me dum mundo a vida
Onde só há paixão e dores.


(1849)

 

posted by FNV on 11:25 da manhã #

Comments:

Hmm, outra do Porto do séc. XIX, muito célebre à épocas,como Soares de Passos. Diz-se que teve um caso com Camilo.

Desconfio que nenhum dos que aqui vêm a conhece e faço votos para que este comentário simpático, não despolete alguma pulsão de "vergas", pretensamente cómica, como aconteceu nos comments do referido S. P.
Se os erxcertos de poemas que posta, não podem ser comentados, de maneira pertinente e literariamente adequada, retire, nesses posts, essa faculdade. Até porque estão sempre desertos, porque a maioria das pessoas, não percebe nada dó tema; só interessa a politiqueirice e o futebol.

Vim aqui pelo "Da Literatura".E só agora vi essa pérola.
Parabéns pelo novo livro.

# posted by  Logros : 3:28 da manhã

 

O que é importante é editar ( de forma amadora, como faço), meu caro.
Ainda bem que gostou.
Veio aqui pelo Eduardo? Mas você já é cliente regular da casa, não é?
O leopardo agradece o elogio ao livrinho.

# posted by  FNV : 10:37 da manhã

 

Obrigada pela resposta.
Foi uma maneira não ostensiva de lhe dizer que tinha visto a referência ao seu livro.
Só estou na bloga desde 2006 e de uma maneira displicente e interrupta (no meu e nos outros).

E já agora por que se crismou de "Leopardo"? Suponho que não tenha a ver com o Visconti.
E o mar salgado fica tão longe da selva!

Bom Dezembro!

# posted by  Logros : 1:26 da tarde

 

Leopardices:

Nem com esse nem com o original do lampedusa. A explicação está na introdução do livro.:)))

# posted by  FNV : 12:00 da manhã

 

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