Não me provoca nenhum entusiasmo estas desgarradas insultuosas na Net e nos jornais e acho deveras caricata a chusma de microfones de atalaia e a correr atrás deste político ou daquele, tipo "comadres coscuvilheiras, tentando "tirar nabos da púcara": "então já sabe o que disse fulano?"... Daqui a um século, quando se virem (se se virem) estas reportagens, os nossos descendentes vão concluir que o "4.º poder" era uma actividade de teatro humorístico para as massas. Aliás certos talk-shows,eixosa e frente-a-frente já obedecem a esse formato.
Evidente que o milhão de MA, foi fruto de uma conjuntura. Mas, para quê insultá-lo tão rudemente? As suas entrevistas informais, onde expõe algumas incertezas são tão ridículas como os de tantos outros, cheios de "dignidade e assertividade políticas"...
É burlesco ouvir falar Portas (um mero fenómeno lisboetês) da sua percentagem eleitoral, nas eleições do Partido, o Santana em duplicar, triplicar, andar por aí, eternizar, as suas desastrosas presidências, Jerónimo no SEU "povo trabalhador" e na Nossa "justa luta", Loucã na malvada BANCA e no ENSINO (como se tudo isto não dependesse de muito mais coisas), . As esquerdas copntinuam a achar que tudo (saúde, ensino, habitação tem de ser de borla, com pouco trabalhinho e nada de impostos).E ainda não engoliram que tem de haver hierarquias: não segundo o género, a cor da pele ou o nome de família, mas sim segundo o mérito, a responsabilidade e a QuALUDADE do trabalho.
Não simpatizo com Ferreira Leite,nem com o Partido que representa, mas acho indecorosa a forma como lhe espiolham cada gesto e cada frase, como abutres prontos a cair sobre carniça exposta. Uma tal de Doutora Odete Santos, disse num "frente-a-frente" na Sic-N: "eu sou feia, mas ela (ministra de educação)tem uma carantonha!"
O que será tudo isto? Comédia,boulevard, Revista à Portuguesa Patologia? Note-se que não acho sensato, nesta conjuntura, cindir o PS. Apesar de tudo,o governo tem aguentado o barco.Tem tentado reformas adequadas âs realidades actuais, sociais e demográficas, com esquerdas e direitas de braço dado a torpedeá-lo, o que é muito significativo.A nível económico, não pode comprar todas as "guerras".
Quem é Alegre? Aquele que se revela quando mete a chave à porta? Agora sabemos a origem da sua poesia, que é muito boa por sinal, lampejos entre o rio e a sua casa de Águeda. Em anos de inundação ficamos com a prosa...
O "engagement" fez a sua época e depende das circunstâncias. Ainda hoje há poetas palestinianos a falarem de "pátria". Claro que nisto tudo pode caber (ou não) um certo panfletarismo, fórmulas gastas ou inovadoras, enfim,o que sugere uma maior ou menor qualidade literária.
Congregar na mesma pessos a actividade/identidade de político ao activo e a de escriba de poesia, nas democracias ditas modernas, deve ser um bico-de-obra... Até porque a poesia se FAZ, muitas vezes, contra os poderes instalados: da linguagem, da moral, dos costumes, das igrejas, dos ritos de vida e de morte. (Sophia de Mello Breyner, foi deputada e ´ e um dos grandes nomes do sé. XX)
Conflitos que cada um gerirá como pode...e sabe.
Com que então, vitela de Mogadouro? Estes grandes felinos da savana(?) são uns predadores carnívoros.:)))))
Por acaso houve uma altura em que publiquei aqui alguns palestinianos ( no outro dia eu o FJViegas falávamos sobre projetos de tradução). O problema nem é a Pátria, em Alegre ( na poesia)não gosto de quase nada . Enfim...
Por acaso houve uma altura em que publiquei aqui alguns palestinianos ( no outro dia eu o FJViegas falávamos sobre projetos de tradução). O problema nem é a Pátria, em Alegre ( na poesia)não gosto de quase nada . Enfim...
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