Toda esta trapallhada Freeport - da qual se sabe pouco e nunca verdadeiramente se saberá muito - obriga a dar valor ao aço de Manuela Ferreira Leite. Bem sei que não há virgens e os séquitos não são puros, mas a modalidade recta e franca também deve ter a sua oportunidade na política portuguesa; e tenho memória, lembro-me do que fez o segredo de justiça - esse piolho putaneiro - a vários colegas de MFL nos governos de Cavaco Silva. Os que celebram hoje o regabofe do tal piolho putaneiro devem saber que amanhã esse mesmo parasita pode ser usado para picar quem eles defendem. Não aprecio uma sociedade governada por uma récua de magistrados e jornalistas. Não é democracia, é rumorocracia.
Concordando em termos gerais com a crítica da república de jornalistas e magistrados, da "rumorocracia",do "piolho putaneiro" tenho as maiores reservas que seja o que está em causa ou pelo menos o perigo revelado na estória, no que se conta e no que se cala. Em termos da dita república se calhar esta estória revela mais a ausência de magistrados e jornalistas. Já que há muito que se justificavam as perguntas e existiam elementos para as fazer, e foram esquecidas (é óbvio que a indecorosa lixeira independente - serra lopes, colocava algum receio em voltar a pegar na coisa mas além da via desonesta então adoptada pelos serviços "independentes" havia forma decente de fazer as perguntas que se impunham). PErguntas que estão agora a ser feitas, impulsionadas pelo exterior, com atraso. Perigo maior para a democracia é não fazer perguntas e ocultar um país real (aliás protagonistas destacados falarem sobre factos em investigação não tem nada a ver com segredo de justiça). E a notícia de uma busca solicitada pelas autoridades inglesas também não o tem, até porque as regras são definidas por Inglaterra onde não há segredo de justiça.
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