Tenho medo de me envolver. É medo do circo. É o medo dos malabaristas. Se a solidão é o oxigénio do silêncio ( Cocteau), este medo é um mergulho de profundidade. Estamos lá mas não vemos nada, somos corais envergonhados. Já estamos envolvidos quando dizemos deste medo. Pode-se falar da contradição, essa belle de jour, mas pode-se falar também das colónias. O outro já é nosso mas estamos só de passagem. Quando decidirmos que o clima é demasiado húmido voltamos para a metrópole. Os trapezistas só fingem ter medo para nós acreditarmos.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.