Motivos para celebrar só terão aqueles que pregam a liberdade em Lisboa mas adoram o bastão em Havana. E, literalmente, os idiotas úteis: os que vêm de lá maravilhados com o sistema de saúde.
Bem, também há outros falsos inocentes, que se "esquecem" do bloqueio económico estado-unidense que dura até hoje e da mera colónia de Férias de "meninas" e casino que aquilo era, sem qualquer dignidade nacional.
E se o Sr. Batista lá continuasse maila sua porca oligarquia doméstica, teria sido bom? Melhor?
É que não se pode criticar os "idealismos" bolorentos de esquerda sem evidenciar os imobilismos torpes e de barriga cheia da direita, que, de certo modo, os motivaram.
(É célebre a frase de Maria Antonieta ao ouvir o povo francês reclamar por pão: "Se não têm pão, comam brioches").
Motivos para celebrar não haverá. Mas não deixa de ser caricato que seja uma ditadura (e é isso que o regime cubano é) a fornecer a muitos aquilo que a triste democracia que têm (Portugal, claro está) não é capaz: cuidados básicos de saúde. E nem todos são idiotas; muitos recorreram a Cuba graças a peditórios na comunidade onde vivem, porque em Portugal, para quem não tem conhecimentos nos sítios certos, nunca algo pode ser feito. Idiotas? Nem todos. Alguns apenas bem agradecidos.
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