Tropeça nas palavras como o romeiro que escolhe o caminho tropeça nas pedras. Sorri quando tem de ser e não quando está a mentir. Sim, quando mente não se orgulha. Não pede, não promete. Diz o que vai fazer e quando não sabe não diz. A elegância com que tratou os adversários internos transformou-os em aliados. Estou-me nas tintas para os 23%. Podiam até ser 12%. A forma de fazer política que MFL está a mostrar aos portugueses não tem preço.
Ela até tem melhorado quanto a performance,mas só uns óculos muito cor-de-rosa conseguem ver sinceridade política (coisa vagamente mítica) na indigitação de Santana Lopes, para Lisboa. É claríssimo e bastante repelente, que o PSD queira o poder a todo o custo, metendo lá uma presidência comprovadamente nociva. Para além de todas as "soluções" propaladas sobre orientação económica, numa distorção evidente e inadequada. Oposição gratuita e facciosa que simula não entender que o seu mundinho ruiu também, como o dos "jerónimos & C.ª". Não foi o Prémio Nobel da Economia que disse que o actual desastre económico é comparável à queda do Muro de Berlim?
Nem todos os portugueses são incultos e desinformados.A prova são as sondagens. Os bons fados nos defendam desta gente. Só pensar no Jardim, dá-me náuseas.
Um dia, Scolari perguntou, irritado: «Mas querem que a Selacção ganhe ou que jogue bem?!» E não consta que ninguém lhe tivesse dado a resposta certa: «Queremos que faça as duas coisas, pois é para isso que lhes pagamos - e não é pouco»
Da mesma forma, e tal como "pagamos ao Governo para governar", "pagamos à Oposição para se opor", por forma a que se apresente como uma alternativa viável.
Dizer, pois, que não faz mal que MFL não tenha hipóteses da ganhar, só porque dá lições noutros aspectos, não é argumento que se aceite facilmente.
Tal como Scolari, ela e os seus 'meninos' - profissionais da política - são pagos para fazerem ambas as coisas.
"Matrafona" é uma injúria sexista e inadequada às características físicas e socoiais da visada. Não é preciso ajavardar. E lá por não me identificar com as ideias da pessoa visada, confrange-me sempre constatar como são etiquetadas as poucas mulheres que se arriscam à arena política, em Portugal.
Se calhar, estas coisas, não preocupam muito o "povo" do PSD...
Logros: confrange-me sempre constatar como são etiquetadas as poucas mulheres que se arriscam à arena política, em Portugal. Apoiadíssimo. Embora eu seja suspeita no caso em apreço, sufrago a regra implícita como saudável princípio geral.
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