Tentando assim arrastar para o lamaçal Barroso e Sampaio, que ainda devem estar atarantados com a teoria desenvolvida por aqueles dois. Mas Paulo Rangel acaba de estraçalhar Freitas, politica e juridicamente, lendo nas câmaras da SIC páginas dos escritos jurídicos do Professor que contrariam o que ele próprio veio dizer em defesa do amigo. Uma cereja no topo do bolo que deve ter sido o dia de Rangel, passado a arrasar a patranha do Primeiro-Ministro a propósito do suposto estudo da OCDE.
Muitos apelam ao regresso do segredo de justiça. Praticamente os mesmos que estupidamente quiseram acabar com ele. Aguarda-se assim alteração legislativa nessa área e, conhecendo este governo, deverá ser publicada na véspera do Entrudo, por entre a concessão de zonas de caça e para entrar em vigor no dia seguinte. Também os mesmos que não vêm coincidências estranhas nas sucessivas trapalhadas que acompanham o percurso do Primeiro-Ministro, na singular rapidez com que os seus assuntos são despachados e arrumados, nas intervenções dos tios e primos, na omissão da denúncia ao MP de casos de polícia, querem arrumar na prateleira da estranha coincidência o facto da Justiça inglesa ter mandado acordar a portuguesa para fazer o seu trabalho, esse sim estranhamente interrompido em 2005.
E não há mesmo quem guarde a Guarda: essa Câmara Municipal veio em defesa do Primeiro-Ministro, sem contudo justificar a inusitada rapidez do deferimento de diversos processos de obra que lhe passaram pelas mãos. Realmente, à velocidade que os seus processos levam, é muito suspeito que a BT ainda não o tenha apanhado nos radares. Ele ainda vai passar a ser conhecido pelo "tipo das rapidinhas".
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