A realizadora, Raquel Freire, diz ao DN
que o filme "não é sobre o amor romantizado das historinhas de cordel e das telenovelas. Aqui não há príncipes encantados". Diz também que o filme inclui uma cena de galinhas a correr sem cabeça que é "uma metáfora" do filme inteiro:
Somos sobreviventes , sem cabeça, a sangrar por todo o lado, mas continuamos a correr e a aproximar-nos uns dos outros e a querermos amor(...) Todos nós comemos galinhas mas não queremos ver como elas morrem"Não vi o filme, comento apenas o que foi dito ( desarme de patrulheiros) . Isto seria de uma originalidade comovente há 50 anos. Sublinhe-se a fobia persistente às histórias de amor sexistas-imperialistas que envolvem príncipes encantados e donzelas. Mas o mais importante é a
nudez: se Raquel Freire assinasse um
remake de Casablanca, veríamos Bogart a limpar o rabo no WC e Ingrid Bergman a palitar os dentes.