Miguel Portas ( DN de hoje) defende os rockets palestinianos, porque "quando metemos um gato numa gaiola a primeira reacção do bicho é pôr as garras de fora". De facto. O que já é notável é o gato ter como único objectivo de vida exterminar o outro, os filhos do outro, a avó do outro e quem quer que passe ao lado do outro. Quer o outro o ponha numa gaiola ou não.
Esse camarada não percebe nada de gatos.Já tive vários que meti em diversas gaiolas (vulgo porta-gatos) para irem ao veterinário. Garanto que não deitaram as unhas de fora. Limitaram-se a dar umas miadelas apreensivas durante o trajecto de ida, pois no da vinda, nem tugiam nem mugiam (salvo seja) felizes por se safarem daquele sítio de horrores.
É incrível o sectarismo e a cegueira ideológica de certos "educadores dos povos". Tiveram a sorte de não estar num café ou numa paragem de autocarro ao lado de algum "mártir".
Nem tudo é branco e preto. Não compreendo o Hamas, mas também não entendo que se mate uma família inteira para aniquilar uma pessoa. Chegámos ao mundo do terror; não um mundo para fazer mal ao outro, não, mas um mundo que vive o medo do outro, das diferenças do outro. Usamos a história, a cultura e a religião para nos separar e não para nos referenciarmos com uma identidade.
P.S. escrevi um pequena estória sobre isto; é tão má quanto o tema!
Acabei de sugerir ao Miguel Portas, que vai agora em missão a caminho de Gaza (mas ele já não escreveu tudo?), uma análise à seguinte questão: Qual o valor dos civis israelitas para o Hamas?
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